Foi simplesmente incrível. Incrível mesmo. Mais uma noite memorável. Para marcar a história de mulheres que se propõem, corajosamente, a expressar as suas vozes.
Eu sabia que Ana e Mônica formariam a dupla perfeita para uma conversa bonita, recheada de histórias reais, profundas e balsâmicas, curativa. A noite foi mágica.
Mônica Cunha apresentou Ana, a partir de sua profunda admiração pelo seu trabalho. Não sabia, mas Mônica já conhecia Ana Holanda, que já passou por essas terras mineiras com seu curso de escrita afetuosa. Fiquei muito feliz em ser ponte para o reencontro das duas.
Mônica também trouxe as impressões de um aluno querido de Ana Holanda, Antônio Pessanha, que nos revelou, Ana Holanda, como uma professora muito querida e potente no afeto. (Deixarei no blog o depoimento do Dr. Pessanha).
Ana Holanda...
Ana é uma querida, uma mulher potente que acredita no extraordinário do cotidiano. Ela vê história em tudo. Desde a louça suja na pia a escova de dentes no banheiro. Ana tem um olhar profundo. Quando conversa, olha nos olhos sem desviar a atenção. Ela é bem humorada e tem uma voz apaixonante, encantadora. Sua presença é leve e gosto de saudade, de quero mais. Ela é muito afetuosa e divertira. Arrancou do público aplausos, caras e sorrisos.
Sua conversa com Mônica foi profundamente visceral. Ana colocou no palco todas as alegrias e os desafios do que é ser escritora, e como se relaciona com a escrita no seu cotidiano. Ana teve coragem para se despir e nos revelar as experiências reais do seu novo relacionamento que virou livro, Amar é Ridículo. Esse foi um momento muito especial, a plateia vibrou, parecia que esperava por esse momento, por essa história tão viva, real, apaixonante e possível.
A mediação da nossa querida jornalista Mônica Cunha floresceu uma conversa “das boas” para o público presente e potenciais escritores.
A beleza, o encanto, a poesia, a vontade de ficar ali até as 4hs da manhã, como sugeriu Mônica, permeou cada milésimo de segundo daquela noite estilo Alice no País das Maravilhas.
Todos foram afetados e representando a vontade da maioria, Leda Furtado, Diretora da Biblioteca Municipal, a convidou para um futuro encontro.
E foi assim que Ana Holanda cativou Uberlândia.
Gratidão!
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