top of page

Como superar seus limites internos, de Steven Pressfield.

Atualizado: 18 de nov. de 2022






Acredito no poder transformador da leitura. E suponho que quando lemos algo muito auspicioso e transformador temos o dever de compartilhar. Pois a ilusão de que a felicidade e o autodesenvolvimento pessoal se dão individualmente é o maior erro que podemos cometer. O viés da competição entende de outro modo. Só que não.


Embora o processo de individuação, ou jornada pessoal, seja solo – assim como se sentar no divã ou cair na toca do coelho – a felicidade genuína e a nossa própria autorrealização dependem de todos os seres felizes e autorrealizados. Enquanto isso não acontece vamos treinando, imaginando, criando situações, compartilhando saberes, beleza, flores e livros.



Sobre o Autor:

Steven Pressfield é um escritor norte-americano que passou a sua vida lutando para realizar o sonho de se tornar um escritor. Palavras da Professora Lúcia Helena Galvão que prefaciou a referida edição brasileira.




Pressfield escreve ficção e não ficção, e é criador de roteiros para Hollywood. Ele adaptou The legend of Bagger Vance (seu primeiro livro de sucesso), para o filme que recebeu o nome de Lendas da Vida em português, estrelado por Matt Damon e Will Smith e dirigido por Robert Redford. Vale destacar que o livro citado, adaptado com muita felicidade para um filme belo e significativo, nada mais é do que uma transposição do clássico indiano Bhagavad-Gita.

Lúcia Helena Galvão.



 

Seguem algumas Pérolas do livro "Como superar seus limites internos". Se você é escritor, tem vontade de escrever um livro ou tem um projeto, você precisa ler isso.

O que sei

Há um segredo que os verdadeiros escritores conhecem e os pretensos escritores ignoram. Escrever não é difícil. Difícil é sentar-se para escrever. O que nos impede de sentar é a Resistência.



A vida não vivida


[...] A Resistência é a força mais tóxica do planeta. Causa mais infelicidade que a pobreza, a doença, a disfunção erétil. Ceder a Resistência deforma o espírito.

[...] Como se sabe, Hitler queria ser artista. Aos 18 anos, pegou sua herança, setecentas coroas austríacas, e mudou-se para Viena, para estudar. Tentou se inscrever na Academia de Belas-Artes e depois na Faculdade de Arquitetura. Você já viu algum quadro dele? Eu, não. A Resistência o derrubou. Talvez seja exagero, mas vou dizer assim mesmo: para Hitler, foi mais fácil começar a Segunda Guerra Mundial que encarar uma tela em branco.



A Resistência é invisível

A Resistência não pode ser vista, tocada, ouvida ou cheirada. Pode, no entanto, ser sentida. Nós a experimentamos como um campo energético que se irradia de um trabalho potencial. É uma força de repulsão. Negativa. Seu objetivo é nos afastar, dos distrair, nos impedir de fazer nosso trabalho.



A Resistência é interna

[...] A Resistência não é um oponente periférico. Vem de dentro de nós. É autogerada e autoperpetuada. A Resistência é o inimigo interno.


A Resistência Joga para ganhar


O objetivo da Resistência não é ferir ou incapacitar. O que ela quer é matar. Seu alvo é o epicentro de nosso ser: nosso genius, nossa alma, o único e inapreciável dom que apenas nós possuímos e o qual estamos na Terra para compartilhar. Resistência é negócio. A guerra que empreendemos contra ela é de vida ou morte.



A Resistência é Universal


É um erro supor que somos os únicos a lutar contra a Resistência. Quem tem corpo enfrenta Resistência.
 

Se quiser se aprofundar, veja a conversa brilhante e auspiciosa entre a Professora Lúcia Helena Galvão e o Escritor Steven Pressfield.



 

Então? Me diga aqui nos comentários o que achou do pensamento de Steven Pressfield, Você já o conhecia? Já leu alguma outra obra dele? Qual? Para mim, foi transformador tomar conhecimento das diversas formas de Resistências e saber como ela age. Interessante pensar que no esporte, na academia, mais especificamente, aumentamos o peso, a carga, ou seja, aumentamos a resistência para fortalecer os músculos e nos tornar mais fortes fisicamente. E por que na vida temos dificuldade de ver o lado bom da Resistência? Sim! As pedras, percalços, drama, preguiça, orgulho, auto sabotagem, apegos e todas as diversas formas de Resistência possuem um lado bom. São oportunidades de crescimento.


Acredito que podemos olhar para a Resistência como algo que irá nos deixar mais fortes, moral, emocional e espiritualmente, porque quando sentamos e fazemos o nosso trabalho vencemos a Resistência e nos tornamos mais fortes internamente.


Se você gostou deste Post clique no coração, comente ou compartilhe.


 

Vamos juntos trabalhar em prol de um mundo mais bonito


Silvia Soares Sant'Ana

Filósofa de jardim

Escritora quintalista

Posts recentes

Ver tudo

Comments


© 2022 Sívia Sant'Ana

  • Instagram
  • Facebook
  • YouTube
bottom of page